Rotomoldagem: entenda como é feito o processo, aplicações e benefícios

Já ouviu falar em rotomoldagem? O processo, muito aplicado na indústria, transforma resíduos de plástico em termoplásticos, ou seja, resinas plásticas que servem de matéria-prima para outros materiais. O plástico utilizado na rotomoldagem é reciclado, adquirido de cooperativas.

O processo é responsável por 2% da transformação de compostos poliméricos, apresentando baixo custo para as empresas. As resinas mais comuns feitas a partir dele são o polietileno, o PVC e o polipropileno.

Aplicações da rotomoldagem

Muito utilizado em diversos setores de indústrias, o processo de rotomoldagem é adotado na fabricação de peças ocas de grande ou pequeno porte. Com o processo, é possível fazer componentes de diferentes materiais termoplásticos, dando nova forma às peças.

Esse processo ainda pode ser usado com chocolate na produção de ovos de Páscoa, com argila para confeccionar moldes de porcelana, e até velas decorativas com a parafina.

Como o processo é feito

Tudo começa com a introdução de uma quantidade de resina em pó em um molde oco. Esse molde, por sua vez, é colocado em rotação para que a resina em seu interior seja aquecida e derreta, adquirindo a forma do molde. Os moldes ocos podem ser de alumínio, cobre, aço, níquel, gesso ou resina.

Em seguida, o  polietileno para rotomoldagem sofre resfriamento e desmoldagem. Por fim, ele é extraído para receber alguns acabamentos.

Benefícios da rotomoldagem

A rotomoldagem é usada para a produção de peças ocas que seriam grandes, grossas e complexas demais para um processo de sopro. Do mesmo modo, é usada para peças abertas, grandes e custosas demais para serem moldadas por injeção.

Além de ser a melhor opção, o processo é econômico, devido ao baixo custo dos moldes onde há ausência de aplicação de esforço. A rotomoldagem permite que a peça após pronta não necessite de emendas, nem solda, facilitando muito o processo e evitando problemas futuros como oxidação.

O material tem boa processabilidade, resistência química ao impacto e à tração, sendo inerte, atóxico, leve e de baixo custo.

Comparados com os metais, em geral, os plásticos são bem mais leves e versáteis. As peças resultantes do processo não são rugosas e possuem fácil higienização. Por fim, mas não menos importante, o processo não proporciona tensões residuais e, por isso, a matéria-prima pode ser reutilizada e passar pelo processo novamente.

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